Aqui passa um rio _ Imersões na Liberdade

Aqui passa um rio participa do projeto Tensões da Liberdade investigando as águas submersas, bem como as histórias submersas da região.O que é conhecido hoje como bairro da Liberdade, notadamente de apelo turístico da cultura japonesa, tem muitas camadas de histórias e de memórias veladas, ocultas, relegadas. Neste projeto além de trazer à superfície a consciência destas águas invisíveis, coletamos e inventamos personas1 que contribuem na trama da memória do lugar.

Para tanto desenvolvemos uma pesquisa-ação de caráter cartográfico- performático com o uso de mapas, referências bibliográficas e de outras fontes de informações históricas, como também, de pesquisas nas ruas sobre  o conhecimento da população acerca os rios e nascentes da Liberdade. Dessa forma, foram coletadas histórias, memórias, casos de experiências cotidianas, bem como, uma investigação de como os rios urbanos atuam no imaginário  das pessoas.

Ao longo desta pesquisa foi criada uma ação cênica coletiva e colaborativa, o Transbordamento: Cortejo-invenção rio abaixo. Esta teve um caráter itinerante e trabalhou poética e criticamente a relação da cidade e dos seus moradores com as águas, enfocando a experiência no bairro da Liberdade. No processo do trabalho identificamos no espaço físico os lugares em que um rio Moringuinhos nasce e passa, como também, criamos situações para oportunizar a troca e debate com o público. O processo foi composto por quatro ações em espaço público que desencadearam a proposta cênica a  partir da construção de personas e instalações interativas e itinerantes, que conduziram um cortejo-ritual no percurso do rio.

veja mais sobre o processo do trabalho aqui:

Publicação Aqui passa um rio – Imersões na liberdade

 

 

Aqui passa um rio Córrego Anhanguera

Aqui passa um rio no Festival Baixo Centro

A intervenção começou na Praça Roosevelt com uma conversa sobre os nossos rios invisíveis. Fizemos então um percurso na região buscando indícios de sua existência do Córrego Anhanguera desde sua nascente.

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Eis que há um trecho em que o Córrego Anhanguera fica visível e se encontra com o Córrego do Pacaembu que juntos seguem até o Tietê

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Intervenção poético-cartográfica no Festival Baixo Centro

dia 10/04/2013 às 14:00

Concentração na praça Roosevelt e saída em busca do rio.
 

Encontro para reconhecer e grafar na cidade os trajetos dos rios e córregos que nascem na região do baixo centro, em especial, o Córrego Anhanguera. O encontro terá duas etapas, na primeira, a partir de mapas da região, faremos uma breve discussão sobre a condição dos rios invisíveis na nossa cidade. Num segundo momento o grupo partirá para a rua para localizar, entender, sentir e grafar os lugares por onde onde passa o rio e onde é sua nascente. 

Ação de caráter cartográfico-performático que fricciona na superfície da cidade a consciência de questões submersas, como as suas águas. 

Aqui a programação completa do festival:

 
saudações fluviais!